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31 de janeiro de 2011

O líder que Deus chama



O líder que Deus chama, é aquele que acima de tudo ama e pratica a Palavra de Deus. É aquele que se dispõe do seu eu, e deixa o EU SOU lhe dominar. É aquele que não aceita que outro, se não o Senhor, lhe dirija os passos. É aquele que ama as ovelhas e dá a vida por elas.                                                                           

Dentre vários líderes que Deus levantou, na história de Israel, quero me prender a um: Moisés, homem valente, valoroso, que tinha todas as características que um verdadeiro líder deve ter. Características essas, que não só os líderes devam tê-las, mas todos aqueles que são servos de Deus.

Características da vida de Moisés

1ª) Experiências - Depois de ter matado um egípcio (ele achou que com sua própria força libertaria o seu povo), fugiu para Mídia. Este lugar foi um marco na vida de Moisés; de como Deus trataria com ele. Neste lugar a vida de Moisés teve uma mudança total. Começou a ter experiências que refletiu em todo o seu ministério. Ele foi trabalhar para o seu sogro, e começou a cuidar de suas ovelhas. Moisés foi cuidar de ovelhas que não eram suas, aprendendo a se preocupar com elas, protegê-las, livrá-las do perigo, tirar os seus carrapichos, e alimentá-las. Deus estava preparando Moisés para cuidar de um povo que não era seu, para que da mesma forma que ele aprendeu a cuidar daquelas ovelhas, também tivesse experiências, para cuidar daquele povo. Povo que não era seu, mais do Senhor. Agora não seria mais com sua própria força, como tentara antes; mas com a força do Senhor. Que exemplo glorioso! Primeiro, ele submete-se, para que Deus lhe ensinasse algo, um algo tão maravilhoso, que refletiria em toda a sua vida. O líder que Deus chama, tem experiências pessoais, a cada dia uma nova experiência com o Senhor.  
                                                                        
2ª) O seu chamado - Quando Deus se revelou a Moisés, e lhe chamou para uma missão (de libertar o seu povo, Ex 3:1-22) Deus usou uma coisa natural, para fazer algo sobrenatural. Deus lhe mostrou a sarça ardendo e não se consumindo, aquilo chamou a atenção de Moisés, e logo em seguida Deus o chama duas vezes, Moisés, Moisés. Quando Deus falava duas vezes o nome de uma pessoa, Deus queria chamar a atenção para a importância do assunto. Logo em seguida Moisés tira as sandálias dos pés, em obediência à voz de Deus que lhe diz que: A terra é santa. Quando Deus diz isso ele está dizendo a Moisés: Que ele se despoje de suas próprias idéias, de seus interesses e planos, porque agora Deus é quem vai lhe dar a direção. E Deus revela a Moisés tudo o que vai fazer em relação ao seu povo. Quando verdadeiramente um líder é chamado por Deus, ele deixa de lado todos os seus ideais, e passa ter os ideais de Deus. Para ele nada é mais importante do que está no centro da vontade de Deus.  
                                       
3ª) Deus lhe deu sinais - Os sinais foram: A serpente, e a lepra em sua mão (Ex 4:1-8). Deus fez com que a vara se transforme em serpente, porque a serpente para os egípcios era símbolo de poder. Quando Moisés foge da cobra, ele se lembra de como fugiu do Egito. Ele pega a cobra pela cauda, e ela volta a ser vara. Deus está querendo mostrar para Moisés, que vai entregar os egípcios em suas mãos.                                                                         
A sua mão ficando leprosa; a lepra para os hebreus era símbolo de castigo, de juízo. Deus queria mostrar a Moisés e para o povo, que o mesmo Deus que fere é o que cura, que o mesmo Deus que permitiu a escravidão, também efetuará a libertação.
Jesus disse: “Os sinais seguirão aos que crêem” (Mc 16;17). A vida de um verdadeiro líder é composta de sinais. Muitos estão querendo os sinais para depois crerem. A regra é bem clara! Primeiro você crê e obedece, depois virão os sinais. Qual o sinal que Deus tem posto em tua vida, tem posto em tuas mãos? Para que os outros enxerguem, que existem muitos líderes, mais não como você.  
             
4ª) Humildade - Sua humildade e reconhecimento de que ele não era capaz, foi algo extraordinário em sua vida. Quantos, hoje em dia, são cheios de soberba, orgulho, vaidade, achando-se melhores que os outros, por posições sociais, e o pior de tudo também por posições espirituais. Nunca devemos esquecer que o Senhor abate os exaltados e exalta os humilhados. Em Êxodo 4;10, Moisés diz para o Senhor que não é homem eloquente, que é pesado de boca, e de língua. Ao contrário do que muita gente pensa, Moisés não era gago, nem analfabeto, ele foi criado pela filha de Faraó, viveu em palácio, era um príncipe. Logo ele aprendeu a cultura, a filosofia, e a língua egípcia. Quando ele diz que era pesado de boca e de língua, ele estava se referindo ao idioma hebraico. Ao contrário do seu irmão Arão, que foi criado com os hebreus, e falava muito bem o idioma, a língua hebraica. Por isso Deus disse: Arão falará por ti ao povo; ele ti será por boca, e tu lhe serás por Deus (Ex 4:11-16).   
                       
 5ª) O amor - Que exemplo glorioso de liderança! Por duas vezes demonstrou o seu amor para com o povo, mostrando que não era um líder egoísta, presunçoso, pois ele não pensava só em si, mais no rebanho que Deus lhe deu para cuidar. O amor de Moisés para com o povo era tanto que Deus lhe diz: O teu povo que fizeste subir do Egito
       
No versículo 32, Moisés põe a sua própria vida a prova, por amor ao povo. Pois ele intercede para que Deus perdoe os pecados do povo, ou então risque o seu nome do livro da vida. Isso revela o nível de intimidade que Moisés tinha com Deus. E que amor glorioso! Não é à toa que Moisés simboliza o próprio Cristo. Pois Cristo nos amou tanto que se entregou por nós sem que merecêssemos. E você líder, Deus pode olhar pra você e te incluir na simbologia dele? Quem você simboliza: o mercenário ou o bom pastor? Pegue essas características da vida de Moisés e aplique na tua vida. E nunca deixe de aprender com o mestre, por excelência, Jesus Cristo.
 
Cristina M.Silvano de Andrade – cris-silvano@hotmail.com

O deus dos objetos ungidos

“Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2 Co 4:4). O que é um incrédulo? É todo aquele que precisa de algo físico, visível, palpável “para crer”.

 Jesus disse para Tomé: “Porque me viste Tomé, creste; bem aventurado os que não viram e creram!” Tomé precisou ver para crer no milagre da ressurreição. Não é isso que tem acontecido em nossos dias? Temos visto pessoas cegas, escravizadas, pegando os objetos ungidos para dizerem que tem fé, isso é uma fé louca sem fundamentos. A fé vem pelo ouvir, e ouvir a palavra de Cristo Rm 10;17.
 O deus deste século é Satanás, ele cegou o entendimento dessas pessoas que acham que são crentes, mais na verdade são incrédulas, é o próprio diabo que está lhes cegando o entendimento. Pois, objetos ungidos, rosa, sabonete, sal, água do rio Jordão, e outras abominações, não são nada mais, do que a arma que Satanás utiliza para cegar e destruir vidas. Os 4:6, diz: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei”.
A Palavra de Deus é bem clara! Tens rejeitado o conhecimento, que é a Palavra, logo tens aceitado o deus deste século e Deus tem te rejeitado. Pois quem precisa de algo material para crer no milagre, ainda não tem vida com Deus. Pois o próprio Jesus nos falou: “Eis que vos dou poder, para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum” (Lc 10:19).
 A única coisa que o Senhor nos deu para sermos vencedores foi a sua Palavra, palavra de poder e autoridade. Muitos lêem esse versículo que fala do deus desse século, e dizem: esse versículo é para os ímpios. Acham que “incrédulos” são os ímpios, os que estão no mundo, e se esquecem que estão sendo piores que os ímpios; pois, estão escandalizando o nome do Senhor, e estão vivendo o mesmo sistema de valores que os ímpios. Sistema esse que os induz a buscar somente os bens terrenos, se esquecendo, que o mundo passa com os seus valores medíocres, mas aquele que faz a vontade do Senhor permanece para sempre.
Jesus falou que não podemos servir a dois senhores Mateus 6:24, ou você serve ao Deus da Bíblia, que não compactua com correntes, campanhas, e objetos ungidos, ou você serve ao deus deste século, que tem sido o arquiteto dessas práticas abomináveis.
Afirmo-te sem medo de errar com base na Palavra que é viva e eficaz, que: O deus dos objetos ungidos é o deus deste século, ou seja, o diabo, “que veio para roubar matar e destruir” (João 10:10).
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32), líberte-se nesta hora, das tradições, dos costumes, das práticas abomináveis ao Senhor, da busca pelos bens terrenos; e encha-se do conhecimento da palavra, para que não sejais presa fácil nas garras do diabo. Se o teu entendimento está cego, o Senhor quer te dar vista nesta hora, para que você enxergue que o Deus da bíblia é o único Deus, e que não é o mesmo que tem sido cultuado em alguns lugares com nome de “igreja”.
   
 
Cristina M.. Silvano de Andrade

De que você está se alimentando?


Vivemos em uma sociedade onde o padrão de beleza, principalmente para as mulheres, é ser magerríma. Com isso vemos jovens, principalmente adolescentes, fazendo qualquer coisa em busca de um "corpo perfeito". Daí surgem as bulimias, anorexias e uma série de problemas que muitas vezes levam à morte.
Onde estou querendo chegar? tem uma frase popular que diz: você é o que você come! Analisando isso vemos que tem um fundo de verdade, pois as pessoas que tem uma alimentação equilibrada, balanceada, livre de gorduras e frituras, dificilmente terão problemas de saúde.
A pergunta é: De que você tem se alimentado espiritualmente? Você está se alimentando em pastos verdejantes, ou está se alimentando de ervas daninhas? Estamos vivendo  dias difíceis, em tempos trabalhosos. O apóstolo Pedro já nos alertou sobre os falsos mestres. (I Pe 2:1-3) que surgiriam para destruir o povo. Por isso, hoje  não vemos a Palavra pura e genuína sendo pregada, ou seja, o alimento necessário para o nosso espírito.
Temos visto vir detrás de púlpitos alimentos podres, degenerado que só fazem mal; e que infelizmente tem matado muita gente (Os 4:6), que não enxerga ou não quer enxergar que Deus não está na vida dessas pessoas. Ao invés de pregar a Palavra, ensinar as coisas espirituais, estão pregando somente os bens terrenos, as coisas dessa terra.
O nosso mestre nos ensinou a "buscar primeiro o reino de Deus e a sua justiça e as demais coisas nos serão acrescentadas (Mt 6:33). Jesus disse: "aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas" (Mt 11:29).
Eu te pergunto: com quem essas pessoas estão aprendendo? Com Jesus da Bíblia, te afirma que não é. Jesus nunca pregou correntes, campanhas, prosperidades, ou seja, nunca pregou bens terrenos, e nunca ordenou aos seus discípulos que pregassem. Portanto, devemos aprender somente com o nosso mestre. Da mesma maneira que nos alimentando mal, naturalmente falando, pode trazer sérios problemas à saúde, assim é o nosso espírito.
Por isso temos visto pessoas raquíticas espiritualmente, fracas, sem conhecimento, sem autoridade, temendo o diabo;vivendo somente uma vida de aparência. Tudo isso é resultado da alimentação podre que os falsos mestres das suas igrejas tem lhes dado.  Ainda tem a coragem de baterem no peito, dizendo-se  servo de Deus. Que Deus? Só se for o deus deste século.
A erva daninha tem sido a alimentação de muitos "crentes", ervas daninhas são ervas venenosas, que só trazem danos para quem se alimenta dela. O pastor de ovelhas  conhecia bem essas ervas.  Era o dever dele, arrancá-las do meio do pasto, para que as ovelhas não morressem envenenadas, pois estas eram totalmente dependente do pastor.
Na simbologia a ovelha somos nós. Jesus é o bom pastor devemos depender totalmente da sua Palavra. Mas, o mercenário, o lobo, não está nem ai para a alimentação das ovelhas. Ele só está preocupado com os lucros (dízimos e ofertas) que as ovelhas podem lhes dar.
Vamos comparar o crente que se alimenta de ervas daninhas, e o que se alimenta de pastos verdejantes. O que come ervas daninhas, por onde passa cria problemas, dá mal testemunho, tem medo do diabo. Acredita que levando para casa um "objeto ungido" vai alcançar a bênção; é invejoso, mentiroso, ou seja não tem os frutos do Espírito. O crente que se alimenta de pastos verdejantes é aquele que, desfaz as obras do diabo, é cheio do conhecimento da Palavra, cheio de unção, de autoridade, dá testemunho por onde passa, e é cheio dos frutos do Espírito.
Portanto amados, reflita nesta hora. Do que você está se alimentando? Olhe agora para a sua vida e veja! O que ela é hoje, é resultado da alimentação que estão de dando nos lugares com nome de igrejas. "Desperta tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá" (Ef 5:14).
A vida é composta de escolhas. Escolha hoje se alimentar de pastos verdejantes, e banir totalmente a erva daninha que aos poucos está te matando, e você não está percebendo. Aproveite agora e faça uma retrospectiva de tudo o que você tem ouvido  e compare com os ensinamentos do Senhor. Se realmente está de acordo com a Palavra de Deus. Não esqueça de Mt 7:21;" Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus".
 
 

Cristina M Silvano de Andrade - cris-silvano@hotmail.com

Enche o teu vaso de azeite e vem!

Então, disse o Senhor a Samuel: até quando terás dó de Saul, havendo-o eu o rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche o teu vaso de azeite e vem; enviar-te-ei a Jessé, o belemita; porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei (I Sm 16:1).

Primeiro ponto que nos chama a atenção é que, Deus chama a atenção de Samuel, o mesmo Samuel que ouviu a voz do Senhor na sua infância e obedeceu; agora estava relutando para cumprir às ordem de Deus. Samuel estava temendo por sua própria vida .Ele estava com medo de Saul matá-lo (16:2). Essa foi a desculpa que ele tentou dar para Deus. Só que o Senhor não está interessado em nossas desculpas; ele quer que cumpramos a sua ordem. Deus lhe diz: Até quando? Até quando você vai ficar sem fazer a minha vontade? Até quando eu vou ficar esperando você tomar uma decisão? Você não está vendo que eu não estou mais nisso?
Sabemos que as misericórdias de Deus não tem fim (Lm 3:32), mais até quando? As misericórdias triunfa sobre o juízo, porém, o juízo será sem misericórdias (Tg 2:13). Até quando Deus vai ficar esperando você se consertar; abandonar a vida de pecado, e verdadeiramente ser transformado pela Palavra Dele?Aproveita essa oportunidade e faça isso.
O segundo ponto é que, Deus faz um convite a Samuel. O Senhor está sempre nos convidando, nos chamando a estarmos em sua presença. Deus lhe diz: Enche o teu vaso de azeite e vem! Uma coisa interessante que observamos nesse texto é que, Deus primeiro lhe diz: enche o teu vaso de azeite e vem. Ele não falou enche o teu vaso e vai. Ele diz:Vem para que eu te encha do Meu Espírito e você faça a minha obra.
Quantos estão sendo destruídos porque querem ir primeiro, antes de Deus os enviar; estão mortos espiritualmente, achando que foi Deus que lhes enviou quando na verdade não foi. E isso é fácil de se identificar ,pois, quando Deus envia os frutos aparecem.
O azeite simboliza o Espírito Santo, depois que o Senhor nos enche (nós somos o vaso) do seu Espírito, é que Ele nos envia para fazermos a sua obra; pois com vaso vazio Ele não conta. A regra é bem clara, primeiro Ele nos enche, depois  nos envia.
Tá vazio o teu vaso? O Senhor te convida: vem! Encha-se da minha Palavra, que eu te encherei da minha presença, da minha unção, e do meu Espírito.
O terceiro ponto é que, Deus lhe confia uma missão. O Senhor também nos confiou uma missão. E que missão gloriosa a de irmos por todo o mundo e pregarmos o evangelho de poder (Mc 16:15),  pregar boas novas, restaurar, proclamar a liberdade aos cativos, a abertura de prisão aos presos, apregoar o ano aceitável do Senhor, e o dia da vingança do nosso Deus (Is 61:1,2). Dessa missão que Deus nos confiou, depende todo o mundo, pois nós somos a igreja do Deus Vivo, pois temos a palavra que liberta de todas as obras do diabo, pois o Senhor nos chamou para desfazermos as obras do diabo (I Jo 3:8).
A missão de Samuel era ungir a Davi, como rei de Israel. Dessa missão dependia todo o povo de Israel, pois Samuel estava ungindo o futuro rei de Israel. Um homem que era segundo o coração de Deus; homem esse que Deus usou poderosamente para abençoar e dar vitória ao Seu povo.
Como é importante ouvir a voz do Senhor e obedecer, devemos a cada dia termos experiências novas com o Senhor, obedecer a sua voz cumprir os seus designos, quando Samuel deixou de lado os seus temores, foi e fez a obra, cumpriu a sua missão. É isso que o Senhor espera de nós. Que não venhamos somente dizer:" Senhor fala que o teu servo ouve", mas que venhamos dizer também, "fala que o teu servo obedece".
Há uma grande distância entre o ouvir e o obedecer. Se Samuel tivesse somente ouvido, e não tivesse ido fazer o que Deus lhe ordenou, com certeza ele teria pago um preço muito alto. A obra seria feita por outro, pois ninguém é insubstituível. Mas, ficaria uma lacuna no ministério de Samuel e somente ele perderia. Por isso a cada dia devemos estar atentos ao mover do Espírito, e a voz do Senhor que continua a falar-nos: Enche o teu vaso de azeite e vem! pois através das tuas mãos o Senhor quer operar maravilhas.
 
 
Cristina M. Silvano de Andrade - cris-silvano@hotmail.com

Como estamos agindo diante das dificuldades?


Ao lermos em 2 Rs 6:1-7, a primeira coisa que detectamos é que eles estão diante de um grande problema, uma grande dificuldade. Um dos moços deixou cair nas águas um machado, mas o grande problema é que, o machado era emprestado, logo aquele homem se desesperou. Note que no vs 3, ele convidou a Eliseu para ir com ele. Entendemos pela simbologia bíblica que Eliseu simboliza o Espírito Santo, então eles poderiam descansar. Quantas vezes estamos vivendo situações em que nos desesperamos e dizemos: ai Senhor e agora? mas nunca devemos esquecer que temos o Espírito Santo, que nos consola, e intercede por nós com gemidos inexprimíveis, e nos dará a vitória. Quero destacar quatro pontos interessantes para meditarmos, e daí vem a pergunta: como estamos agindo diante das dificuldades?

1- Você está tentando fugir?
Ex: Elias fugiu diante das ameaças de Jezabel (I Rs 19:2,3,9,10), um homem que orou e caiu fogo do céu agora está fugindo com medo, de morrer, pois, ele temeu por sua prória vida, e fugiu. E você, como está agindo diante do problema? Deus não te chamou pra fugir, e nem temer as ameaças do diabo, ele nos chamou para desfazer as obras do diabo, portanto, é ele que tem que fugir. O profeta Jonas (Jn 1:1-17 ) tentou fugir, não do problema, mais do centro da vontade de Deus, e com isso ele criou um problema prá sua própria vida, ao ponto dos marinheiros terem que jogá-lo para fora do navio, para que a fúria do mar se aquietasse.Mais uma vez ficou claro que fugir não é a solução.
2- Você está murmurando?
Ex: Israel no deserto.Se existiu um povo que soube murmurar, esse povo foi a nação de Israel. Diante de tantas maravilhas que Deus operou a murmuração nunca saiu dos seus lábios. Em Ex. 15:24,25. Eles enfrentaram a primeira dificuldade após a saida do Egito; a falta de água, chegaram em Mara, mas não poderam beber água, pois as águas de Mara eram amargas, então começaram a murmurar. No vs 25, diz que: Moisés lançou um lenho nas águas, e as águas tornaram-se doces. Na versão atualizada diz que ele lançou uma árvore nas águas, lenho e árvore são a mesma coisa. Temos visto na simbologia bíblica que árvore é simbolo do homem, logo entendemos que nós (árvores) devemos nos lançar sobre a água (símbolo da palavra) para que o sistema do mundo não sufoque a nossa vida.
3- Você está desistindo diante das dificuldades?
Ex: os dez espias desistiram diante das aparentes dificuldades (Nm 13:31-33). Eles preferiram acreditar que não iam conseguir, que os homens eram mais fortes que eles. Por esse ato de covardia eles pagaram um preço muito alto, que foi o de não entrar na terra prometida; diferente de Josué e Calebe que entraram na terra, pois neles haviam outro espírito, o espírito de valentia. Outro exemplo foi o de Orfa (Rt 1:14,15), ela desistiu; preferiu voltar pra o seu povo, e para seus deuses. Diferente de Rute, que deixou umas das declarações mais bela da Bíblia: " o teu povo é o meu povo, e o teu Deus é o meu Deus" (1:16). Que diferença existe na vida daqueles que desistem e na vida daqueles que vão adiante, olha pra quem foi Rute, e olha pra quem foi Orfa;esta simplesmente sumiu da história, enquanto Rute foi mencionada na genealogia de Mt 1:5. Deus não conta com quem volta atrás, só com quem não desiste. Aos covardes diga a eles que voltem (Jz 7:3). Deus não conta com covarde.
4- você está vendo o problema com que olhos?
Ex: Eliseu, diante dessa dificuldade onde não havia mais esperança, afinal foi um ferro que afundou, um ferro emprestado, que situação. Mas a atitude de quem vê o problema com os olhos espirituais é bem diferente. Observe a atitude de Eliseu (Espírito Santo), ele pergunta onde caiu? cadê? onde está o problema? e o moço lhe mostrou o lugar, e imediatamente ele lançou o pau nas águas e o ferro flutuou. O Espírito Santo te pergunta onde caiu? Ele quer que você mostre o lugar que precisa de um milagre, pois só Ele tem a solução, Ele quer que você se lance sobre a palavra e creia que para Ele nada é impossivel. Em Jó 41:27 diz: Ele trata o ferro como palha, e o bronze como o pau podre, diante dessa declaração eu te pergunto: onde está o teu problema? Ele é o mesmo ontem hoje e será eternamente( Hb 8:13). O ferro simboliza os nossos problemas, que está sob a palavra, que é a água; se nos lançarmos na água, nossos problemas serão resolvidos. Só depende de como estamos agindo diante das dificuldades, dos problemas que são inevitável. Que surjam! Pois o próprio Jesus falou que "no mundo tereis aflições, mais tende bom ânimo eu venci o mundo". (Jo 16:33).
 
 
 
Cristina m. Silvano de Andrade 

Qual o seu nome?


Temos aprendido que nome não é só uma combinação de letras, mas, é algo muito além... Ou seja, nome revela o caráter, e princípios do ser humano. Ao mergulhar na Bíblia, a palavra de Deus, deparei-me com um texto o qual, quando li, algo novo abriu-se em meu entendimento tal qual um leque. Vejamos Jr 20:3, diz: e sucedeu que, no dia seguinte, Passur tirou a jeremias do cepo. Então lhe disse Jeremias: o Senhor não chama o teu nome Passur, mas Magor-Missabibe. Esse nome significa terror em derredor, isso quer dizer que todos chamavam aquele homem de Passur, mais Deus passou a chamá-lo de terror em derredor.

 A pergunta é: como Deus te chama? Qual o seu nome diante dele? Será que Deus precisa mudar o teu nome? Ao longo da história bíblica, temos lido que Deus mudou o nome de várias pessoas, sabemos que tudo o que Deus faz tem um propósito, nada é por acaso. Dentre várias pessoas que Deus mudou o nome, quero me prender só a algumas.

Vejamos;

 - Abrão, em Gn 17:5, Deus muda o nome de Abrão (pai elevado), para Abraão (pai de multidões), ou seja, Deus não queria que ele fosse pai elevado, que se elevasse em seu território, o que Deus tinha pra ele era algo bem maior, pai de multidões natural (areia da praia), e espiritual (estrelas no céu). Deus quer nos levar além do que o homem tem traçado para nossas vidas, muitas vezes nossa visão natural não nos permite enxergar o que está além do horizonte. Quando o pai de Abrão lhe colocou esse nome, com certeza tinha uma visão limitada, mais a visão do nosso Deus é sem limites, Deus não via Abraão como pai elevado, e sim como pai de multidões. Hoje conhecemos Abraão como o pai da fé.

- Jacó, em Gn 32:28, Deus mudou o nome de Jacó (suplantador, enganador), para Israel (aquele que luta com Deus). Jacó perseverou e disse: não te deixo se não me abençoares, a vida de Jacó mudou completamente depois desse episódio, nota-se que ele insistiu pela benção de Deus, ele perguntou para o Anjo qual o teu nome? Jacó ainda não estava preparado, por isso Deus não lhe revelou o nome, pois Deus só se revela para aqueles que são íntimos dele. Jacó ainda não estava na dimensão em que Deus queria, ele ainda não era íntimo de Deus, isso fica bem claro quando ele disse: (Gn 28:20,21) que o Senhor seria seu Deus se lhe desse mantimento. Deus ainda não tinha feito aliança com Jacó, por isso não lhe revelou o nome, mais mudou o nome dele. Mudança de nome significa: mudança de caráter; de destino, de direção. Uma coisa é quando Deus muda o nome, outra coisa é quando o homem quer mudar. Quando Deus muda algo extraordinário acontece, há mudança em todos os aspectos da vida do ser humano, mais quando o homem tenta mudar nada acontece, porque só Deus nos conhece pelo nome. Como foi o caso de Daniel, Misael, Hananias e Azarias o rei Nabucodonossor mudou-lhes os nomes, vejamos; (Dn 1:7).

- Daniel: Deus é meu juiz, ele chamou de Beltssazar: bel deus principal da Babilônia. 

-Hananias: o Senhor é gracioso, ele chamou de Sadraque: servo de aku o deus lua.

-Misael: quem é igual ao Senhor, ele lhe chamou de Mesaque: a sombra do príncipe.

-Azarias: o Senhor ajuda, ele lhe chamou de Abede-Nego: servo de nego o deus da sabedoria ou estrela da manhã.

Como o nome revela princípios, provavelmente o rei pensou que os princípios dos seus deuses pagãos influenciariam na vida dos servos de Deus. Mas, se enganou porque aqueles que guardam a palavra, o diabo não pode influenciar.

Tenho observado que várias vezes, Deus escolheu o nome de algumas crianças antes e depois que nasceram. Exemplo: os filhos de Oséias, ver Os 1:3-9, Deus faz uma analogia a respeito da nação de Israel, não quero me prender a esse fato. Mas sim ao de Lc 1:13, o anjo apareceu para Zacarias e lhe disse que o nome do seu filho seria João (Graça ou favor de Deus), as pessoas já estavam chamando o menino de Zacarias, o nome do seu pai. Então, Isabel falou não o seu nome será João, todos se espantaram, pois na linhagem não tinha ninguém com esse nome. Mas, na linhagem de Deus sim. O objetivo de Deus com isso era mostrar, que a partir de João (nome incomum na linhagem), estaria começando um novo marco na história de Israel. Estava ficando pra trás as tradições, os costumes, e se abriria uma nova porta, porta da graça do favor imerecido, que Deus começara a tratar com toda humanidade. E dentro dessa tão grande porta da graça, abriu-se outra, a da restauração, que era o ministério de João, ministério de restaurar vidas, para que assim elas pudessem entrar na porta da graça, do favor imerecido, só depois que fossem restaurados.

Portanto, o objetivo deste estudo, é para refletirmos e pensarmos, como Deus está nos chamando? Qual o seu nome diante dele? Será que os princípios que estou vivendo, são os que ele ensinou em sua palavra? Será que verdadeiramente temos moldado o nosso caráter de acordo com a Bíblia? Não devemos esquecer que temos a mente de Cristo, isso significa que devemos ter os mesmos objetivos e ideais que Ele.
 
Em Ap 2:7, o próprio Senhor nos promete que, se vencermos nos daria uma pedrinha branca, e com ela um novo nome, o qual ninguém conhece somente aquele que o recebeu. Esse novo nome será um sinal para nós mesmo, um sinal de que vencemos e que agora um novo princípio, uma nova vida na eternidade, nos fará conhecermos a nós mesmo, e a glória é que, iremos ver o nosso nome, ou seja, o nosso caráter plenamente submetido a palavra de Deus. Pois lá já estaremos em um corpo incorruptível.

Cristina M.Silvano de Andrade
 

29 de janeiro de 2011

Rolos do Mar Morto


Rolos do mar Morto é o nome que se tem dado a uma coleção de manuscritos (e alguns fragmentos de manuscritos) muitos antigos escrito em hebraico, aramaico, e grego. Estes pergaminhos foram encontrados em várias cavernas das estéreis colinas do deserto da Judéia, ao oeste do mar Morto. Eles representam a descoberta arqueológica mais sensacional e mais importante de nossa época. Mas da terça parte deles são livros do Antigo Testamento, e são pelo menos 1.000 anos mais antigos que os primeiros manuscritos do Antigo Testamento até agora conhecidos. Incontáveis livros e milhares de artigos eruditos têm sido escrito sobre esses manuscritos guardados em forma de rolos, embora muitos desses rolos não tenham sido ainda estudados nem traduzidos. A descoberta dos pergaminhos comessou em 1947, quando um jovem pastor árabe sentiu falta de uma de suas cabras. Enquanto a buscava em um dos encarpados vales dos arredores, lançou uma pedra dentro de uma das cavernas da ladeira, e ouviu que lhe pareceu o som de uma vasilha de barro se quebrando. O jovem pastor chamou seu ajudante, e os dois entraram na caverna, onde encontraram alguns jarros de cerâmica de 63 a 74 centímetros de altura, e aproximadamente 25 centímetros de largura. Dentro das vasilhas de barro, encontraram alguns objetos que pareciam múmias em miniaturas. Porém, os objetos eram na verdade rolos de couro que estavam envolvidos em pedaços quadrados de telas de linho, e coberto com uma substância resinosa parecido com o breu, possivelmente procedente do mar Morto. Com a vaga idéia de que tinham descoberto “antikas”, algo que poderia rende-lhes dinheiro, dividiram entre se os rolos e partiram para Belém, onde localizaram um negociante de antiguidades e lhe ofereceram os rolos por 30 libras esterlinas. O negociante de antiguidades não quis compra-los. Depois disto eles se dirigiram para Jerusalém, onde após, regatearem por várias semanas, venderam quatro dos rolos a Athanásio Samuel, o arcebispo do mosteiro sírio ortodoxo de São Marcos, e outros três deles a E. L. Sukenik, um professor de arqueologia na universidade hebraica de Jerusalém. Os pastores árabes revelaram a localização da caverna onde haviam encontrado os pergaminhos, mais a guerra entre árabes e judeus impossibilitou a investigação científica até fevereiro de 1949, depois foram feitas escavações no local, no transcurso de três semanas encontraram aproximadamente 800 fragmentos de rolos, pertencentes a aproximadamente 75 diferentes rolos de couro. O que mais impressionou os escavadores foi o lugar onde se copiavam os manuscritos, ou sala para escrever, de 13 por 4 metros. Ali estava as ruínas de uma mesa estreita de alvenaria de cinco metros de comprimento, e duas mesas menores, assim como também um banco comprido, aderido a parede. Nos escombros espalhados no piso dessa sala havia três tinteiros, um dos tinteiros continha um resíduo de tinta seca, feita de carvão e de goma. Perto dali havia uma bacia dupla para lavar as mãos, possivelmente usada para lavagens cerimoniais, antes e depois do trabalho com os manuscritos sagrados.                                     

Foram inspecionadas 37 cavernas em Qumran durante 1952, e se constatou que continham vasilhas de barro; onze delas também continham material manuscrito. Na caverna II foram encontrados fragmentos bíblicos e apócrifos, entre os quais estavam uma porção dos livros dos jubileus e um documento em aramaico que descrevia a nova Jerusalém. Na cova III foram encontradas 274 porções de manuscritos, e dois rolos de cobre. Na cova IV foram encontrados mais de 400 manuscritos e quase 100.000 fragmentos, que variavam em tamanho desde o de uma unha de polegar até o de uma folha de papel ofício. Em conjunto foram encontrados nessas onze covas os restos de mais de 500 diferentes manuscritos ou grandes porções de manuscritos, assim como também milhares de fragmentos. Quase um terço dos manuscritos são livros do Antigo Testamento; os demais são comentário de alguns livros do AT, livros apócrifos, livros sapienciais, hinos e salmos, liturgias, obras teológicas e obras relacionadas com as pessoas que viveram em Qumran e copiaram os rolos. Há manuscritos e fragmentos de manuscritos de todos os livros do Antigo Testamento, exceto do livro de Ester. Deduz-se pela quantidade de cópias encontradas de cada livro que os mais populares desses eram Isaias, Salmos, Deuteronômio e Gênesis. Estes livros estavam escritos em rolos de couro. Alguns foram escritos em papiro, e um em cobre. Os mais importantes e melhores preservados de todos esses manuscritos, foram achados pelos jovens pastores na caverna I. Os quatros adquiridos pelo mosteiros de São Marcos foram: O Manual de disciplina; O Comentário de Habacuque; O Rolo de Isaias; O qual está escrito em dezessete folhas de pergaminho, unidas mediante as costuras de seus extremos, formando um rolo de 7,5 metros de comprimento e 26 centímetro de altura. Este é o maior e melhor conservado de todos os rolos, e está de acordo em quase todos os sentidos com nossos textos hebraicos tradicionais, usados inclusive, na versão que serviu de base á nossa Edição Contemporânea (1990).                                                        
Os outros três rolos que foram adquiridos pelo o professor E. L. Sukenik, foram: A Guerra dos filhos da luz contra os filhos das trevas; Os Salmos de ação de graças; e um segundo rolo do livro de Isaias; Do qual os 37 primeiros capítulos estão gravemente desintegrados, mas os capítulos 38 ao 66 estão em condições aceitáveis.                         

Gólgota

Calvário ou Gólgota, ambas as palavras, a primeira deriva do latim e a segunda do aramaico, significam “a caveira” ou “o lugar da caveira”, e fazem referência ao lugar onde cristo foi crucificado (Mt 27:33; Lc 23:33). Se o chamavam “o lugar da caveira” por ser um lugar de execução (um lugar onde havia caveiras), ou porque o lugar se parecia com uma caveira, não se sabe ainda hoje. A localização exata do calvário é atualmente desconhecida devido ao fato de Tito ter destruído Jerusalém no ano 70 d.C. Durante uns 60 anos, a cidade permaneceu em total ruína. Poucos cristãos regressaram para viver ali, e os que o fizeram certamente eram meninos quando fugiram da cidade, e ao regressarem não tiveram condições de reconhecer nenhum lugar em meio a devastação total ocorrida 60 anos antes. As Escrituras somente indicam que a horrenda tragédia aconteceu na parte de fora dos muros, em um lugar proeminente que podia ser visto de longe. O calvário encontrava-se mais ou menos próximo de uma porta da cidade, e perto de uma rua, que evidentemente passava através da porta e diante do lugar de execução (Mt 27:39; Lc 23:49; Jo 19:20; At13;12). João declara que o túmulo encontrava-se em um horto nas proximidades (Jo 19:41). Têm sido sugeridos vários lugares de provável localização da sepultura, mas só dois deles são considerados hoje com seriedade. Um é o interior da igreja do Santo Sepulcro, e o outro é o calvário de Gordon, com sua tumba do jardim.

Giom

Conhecida hoje como o manancial das virgens, é um manancial (ou fonte) intermitente de água pura que brota das profundidades do vale de Cedrom, a leste de Jerusalém e diante da aldeia de Siloé. Desde a antiguidade, este tem sido o único manancial contínuo que se encontra próximo de Jerusalém. Na realidade a cidade estava localizada nesse antiplano por causa do grande abastecimento de água. Os moradores Jebuseus de Jerusalém escavaram um profundo canal (ou túnel subterrâneo a oeste do manancial, que conduzia a cidade sob os muros e lhes permitia retirar a água sem ter que sair fora dos muros da cidade. Supõe-se que este túnel do manancial foi o “canal de água” através do qual Joabe conduziu seus soldados ao interior da cidade, tomando a guarnição de surpresa, e se convertendo em general do rei Davi (2 Sm 5:8). Depois que Davi conquistou a cidade este túnel subterrâneo tornou-se cada vez menos necessário, já que parece que Davi construiu um depósito (tanque) superior e outro inferior, onde armazenava a água para o consumo interno, e para regar os jardins do vale dos reis. Os arqueólogos descobriram o túnel e o poço através do qual obtinham água. No final do túnel havia um tanque e um poço que conduzia ao cume de uma colina dentro da cidade. Na parte de cima do poço havia um arco de ferro, através do qual tinham passado uma corda para se retirar água do tanque. Salomão foi coroado no manancial de Giom, e em seguida regressou a cidade montado na mula real de Davi. Isto significava perante o povo que ele era agora seu rei, conforme seu pai havia sido antes dele. As muitas destruições de Jerusalém tem enchido o vale de Cedrom de uma quantidade considerável de escombros, tanto assim que hoje em dia para alcançar o manancial de Giom há uma descida pronunciada de 30 degraus até se chegar a água. O manancial, todavia, flui só quatro ou cinco vezes por dia na temporada das chuvas, e só durante uma ou duas vezes durante a seca estação de verão.

Arabá

A planície, o deserto. Arabá é esse profundo vale que forma a mais admirável característica da palestina, e se estende, de ambos os lados do Jordão, desde acima do mar da Galiléia, ao norte, até ao Golfo Elantíco do mar Vermelho, constituindo uma das mais notáveis depressões na superfície do globo. A parte meridional deste vale irregular, é duma maneira especial ao sul do mar Morto, ainda tem o nome de Arabá, sendo particularmente interessante pelo o fato de ter sido ali o teatro das peregrinações dos filhos de Israel, depois que foram repelidos do sul da terra prometida. É, na maior parte uma região pavorosamente desolada, listrada de raríssima vegetação sob um sol ardente: “Terra seca e deserta, terra em que ninguém habita, nem passa por ela homem algum” (Jr 51:43). A palavra acha-se em Josué 18:18; mas geralmente em lugar de Arabá vem o termo “planície”. As explorações na superfície, e algumas escavações menores, resultaram na descoberta de várias ruínas de aldeias, e muitas minas de cobre e prata, de onde se extraiu mineral nos tempos de Salomão (do ano 1.000 ao ano 900 a.C).

Acéldama (ou Campo do Oleiro)

Traz á nossa memória a ocasião trágica quando Judas vendeu o Senhor por 30 moedas de pratas, e em seguida já em desespero, devolveu o dinheiro, e se enforcou. “E os príncipes dos sacerdotes...compraram com elas o campo do oleiro, para sepultura dos estrangeiros. Por isso aquele campo até o dia de hoje tem sido chamado campo de sangue” (Mt 27:6-8). No extremo leste da ladeira sul do vale de Himom existe uma área desértica e pedregosa, de quase um hectare, conhecida como o campo do oleiro desde os tempos de Jerônimo (400 d.C). Ali em uma cova natural e extensa têm sido sepultados os estrangeiros e indigentes através dos séculos. A tradição insiste que este é o mesmo lugar da “casa do oleiro” que Jeremias visitou (Jr 18:1-4), e que tempos depois os sacerdotes compraram com o dinheiro da traição, para servir de cemitério aos estrangeiros. A atual localização deste lugar pode estar certa , pois satisfaz os requisitos bíblicos e é aceita por muitas autoridades.

En-Rogel

Conhecido agora como o poço de Jô. Era um marco familiar que separava o território de Benjamim do território de Judá (Js 18:16). Estava localizado no extremo mais baixo do vale de Cedrom, no ponto exato onde se unem os vales de Himom e de Cedrom. Este se encontra perto de Jerusalém. Todavia, não podia ser visto da cidade, pois quando Jônatas e Aimaás esperavam notícias para informar a Davi sobre os movimentos de Absalão, permaneceram em En-Rogel, “pois não podiam ser vistos entrar na cidade” (2 Sm 17:17). E também quando Adonias disse: “eu reinarei” (I Rs 1:5), ele se encontrava presente para a frustrada cerimonia de coroação, enquanto que Salomão e as forças leais, um pouco tardiamente, se encontravam mais acima do vale de Cedrom, na fonte de Giom (chamada atualmente a fonte da virgem). Eles apressadamente completaram a cerimonia de coroação, depois da qual o povo passou a gritar: ”viva o rei Salomão!” (I Rs 1:9-39). O poço En-Rogel tem agora uma profundidade de aproximadamente 38 metros e transborda durante a época das fortes chuvas invernais, depois do qual pode fluir por dois ou três dias. Depois disso se converte em uma grande atração para muita gente de Jerusalém, que se reúne em multidão para visitar o “Cedrom que fluí

Vale do Cedrom

É o nome dum ribeiro , cuja nascente está a noroeste de Jerusalém, desliza para o oriente pelo lado setentrional até a distãncia de 2,5 quilômetros; depois dá uma volta apertada para o sul passando entre a cidade e o monte das oliveiras; contrai-se então, e desce rapidamente, sendo depois o seu leito profundo estreito e escuro, pelo o qual só correm água durante as grandes chuvas do inverno. Liga-se ao vale de Hinom, 200 metros abaixo do deu ponto de partida, e daí segue, tomando a direção do sudeste até ao mar Morto. A palavra Cedrom é, segundo alguns escritores,o genitivo plural grego de cedro, significando “dos cedros”, e talvez seja corrupção popular pela semelhança no som com a palavra hebraica Kidron (escuro). Foi atravessado por Davi, quando fugiu de Absalão (2 Sm 15:23); e por Jesus, no seu caminho para o monte das oliveiras e para o jardim de Getsêmani (Jo 18:1). Nele se lançavam ídolos e outras impurezas (2 Rs 23;4,6,12; 2 Cr 29:16). Hoje é vulgarmente conhecido por vale de Josafá. As escavações revelam que entre 21 a 24 metros de lixo têm-se acumulado no vale, e que o leito do arroio foi empurrado para o leste, chegando esse desvio a 21 metros em alguns lugares. Todavia, isso não é surpreendente, já que o lixo da cidade e os pedaços dos subsequentes muros têm-se acumulado nesse vale durante séculos.  

Engedi ( A Fonte do Cabrito)


Ain Jidy, “a fonte do cabrito” è um lugar célebre, localizado a uns 122 metros sobre a costa ocidental do mar Morto, onde grandes fontes de água morna fluem de sob os penhascos de pedra calcária, e caem em forma de cascata em uma planície pequena, porém fértil, de 80 metros de largura e um quilômetro e meio de comprimento. A aldeia (ou povoado) de Engedi estava localizado possivelmente em um nível mais baixo que o manancial, na margem da planície, como indicam as ruínas espalhadas das obras de alvenaria. A um nível mais alto nos arredores da fonte, a penhascos e uma zona silvestre chamada a floresta de Engedi, que ninguém podia subestimar como lugar de refúgio. Existem numerosas cavernas na região, algumas das quais deu proteção a Davi, e a seus seguidores quando eles habitaram ali por algum tempo “nos lugares fortes de Engedi” (I Sm 23;29). O rei Saul, com três mil homens, buscou a Davi nesse “penhasco de cabras silvestres”. Foi em uma dessas cavernas que Davi, sem ser visto cortou a orla do manto de Saul (I Sm 24:22). Nas escavações dessas cavernas, foram encontradas peças de alvenarias e outros restos indicadores de ocupação antiga

Berseba ( Poço do Juramento)


Era o centro da vida patriarcal. Este nome significa “poço do juramento”, e se originou com o pacto entre Abraão e Abmeleque, rei de Gerar. Dois dos poços nessa região são muito antigos, e acredita-se que tiveram alguma ligação com os patriarcas. Possivelmente estes foram os mesmos poços que eles e seus servos cavaram. São de forma circular. O mais largo tem 3,8 metros de diâmetro e aproximadamente 20 metros de profundidade. Em uma das pedras lavradas que revestem o poço, foi encontrada uma data indicando que se havia realizado reparos ali no século 12 d.C. A antiga borda de pedra, profundamente gastas pelas cordas usadas para tirar água durante séculos, foi substituída por um parapeito mais novo, e um mecanismo mais moderno, foi instalado para fazer subir a água. Contudo, muitas manadas de camelos, de gados e de ovelhas matam a sede ali diariamente em bebedouros de pedras lavradas e cimentada.

Pilar de Absalão

O belo monumento conhecido como pilar de Absalão, localizado no vale de Cedrom, a leste de Jerusalém, ainda que seja algo raro apoia o relato bíblico que diz que "Absalão, quando ainda vivia, tinha levantado para se uma coluna, que está no vale do rei, pois pensava: não tenho nenhum filho para conservar a memória do meu nome" (2 Sm 18:18). O monumento tem 14,3 metros de altura. Sua parte inferior, é uma massa sólida de rocha de aproximadamente dois metros quadrados e de 6,6 metros de altura, completamente separado da rocha do penhasco por brechas cortadas de 2,8 metros de largura, e está adornado com colunas jônicas. Sua parte superior consta de uma estrutura circular unida por um fio modelado, que tem na parte de cima uma ponta encurvada em forma de funil, feita de uma pedra artisticamente lavrada. Na parte interior há uma habitação de 2,42 metros quadrados, com tumbas incorporadas em ambos os lados. esse monumento pode ter sido esculpido por Absalão e seus homens, mas se isso é certo seus adornos exteriores foram possivelmente acrescentados mais tarde. Em sua condição atual, a coluna data da metade do segundo século, ou do início do primeiro a.C., a menos que Absalão, á semelhança de seu irmão Salomão tenha empregado desenhos arquitetônicos muito mais avançado que os de sua época.

Tanque de Betesda

Betesda era o nome que davam a um tanque rodeado de cinco pórticos de onde brotava um manancial. Jesus curou ali um homem que havia estado enfermo durante 38 anos (Jo 5:2). O único registro que indica sua localização situa-o “perto da porta das ovelhas”. Estaria supostamente localizado no setor noroeste da cidade, pois segundo Josefo e algumas autoridades da antiguidade, em Jerusalém, o mercado principal das ovelhas se encontrava ao norte da área do templo. Realmente, o mercado árabe das ovelhas foi localizado fora da porta de Herodes. Da mesma forma, o mapa de Medeba (século quinto) localizou o tanque nesse setor, conhecido como Bezatha. Foi feita uma expedição e os escavadores desenterraram a área total até ao nível romano, descobrindo dois grandes tanques com cinco pórticos, e numerosos fragmentos de colunas e captéis, tudo isso em estilo romano, mas evidentemente um pouco mais recente que a época de Cristo. Havia degraus empinados em forma de espiral que conduzia  à parte de baixo, onde se encontrava os tanques. Em uma parede proeminente de um dos pórticos os escavadores encontraram a pintura de um anjo no ato de agitar a água. Aqui estava situada Betesda , segundo a tradição da igreja primitiva.

Caverna de Adulão


A gruta que com frequência serviu como sede secreta a Davi e a seus 400ou 600 de seus homens, tem sido situada tradicionalmente no deserto da Judéia, sobre o inclinado precipício sul de Wadi Khareitun. Uma enorme pedra rachada, de muitas toneladas de peso, quase obstrui a entrada da gruta. Perto dali, há um manancial de água corrente clara e fresca. O único acesso à cova é através de uma abertura de uns 2,2 metros de altura. Na parte do centro há uma passagem sobre o estreito que conduz a uma cova pequena, e partindo dela uma passagem serpente ante leva a um grande quarto, que mede aproximadamente 473 metros quadrados. Existem passagens estreitas que se ramificam e conduzem a outros quartos de grande tamanho, alguns dos quais se encontram em níveis mais baixos, e com espaço suficiente na parte interior para 1 000 homens. O lugar reúne as características que lhe são dadas nos relatos bíblicos, onde Davi se ocultava com frequência.

O Poço de Jacó

Está a 800 metros ao sul de Sicar, na estrada alta de Jerusalém. Está situado perto da tumba de José, no terreno adquirido por Jacó, e é um dos lugares mais autênticos de todas as terras bíblicas. Os samaritanos, os judeus, os muçulmanos, o veneram como o poço que Jacó cavou, e a beira do qual Jesus se sentou quando conversou com a mulher samaritana que tinha vindo tirar água. A tradição samaritana remota-se a mais de 23 séculos, e está refletida no comentário que a mulher samaritana fez a Jesus: o nosso pai Jacó... nos deu este poço (Jo 4:12). Aqui foi construída uma igreja cristã no século quarto. Os cruzados encontraram a igreja em ruínas e a edificaram, mas esta foi destruída durante o século doze, e suas ruínas jazem como um montão de pedras paradas, sobre o poço. A antiga borda do poço está a muitos metros abaixo do nível atual, e mostram profundas fendas que foram produzidas pelas cordas com as quais puxavam odres ou vasilhas de água. O poço mede 2,3 metros de circunferência, sua parte superior está revestida com obra de alvenaria, mais sua parte inferior foi cavada na pedra calcária. A água é fria, e refrescante, já que o poço é profundo, e é não só uma cisterna, mas um manancial, ou seja, alimenta-se tanto de água da superfície como de uma fonte subterrânea.

Monte Nebo

O monte de cima do qual Moisés contemplou a terra prometida, é com toda probabilidade a atual Jebel Neba, uma ramificação proeminente da cordilheira de Abarim que forma o altiplano moabita. Este monte encontra-se a 19 quilômetros a leste da desembocadura do rio Jordão, e a cinco quilômetros a oeste de Medeba. Está situado a mais de 1.220 metros acima do nível do Mar Morto, e oferece uma vista clara e esplêndida de grande parte da Palestina, imediatamente a oeste do Jordão. Desde o ano de 993 d.C, muitos peregrinos tem afirmado que havia uma igreja nesse lugar, a qual era conhecida como uma pequena igreja, entre os primeiros peregrinos. Mas por volta do século sexto, Pedro, o Ibérico, a descreveu como um grande templo, cujo nome foi dado em honra ao profeta Moisés. As escavações realizadas pelos franciscanos, confirmam as histórias dos primeiros viajantes, que encontraram uma pequena igreja nesse lugar. A igreja foi ampliada no fim do século quinto e, conforme tudo indica, destruída por um terremoto no final do sexto século, e reedificada no ano 597. Em dias claros, é possível parar no aterro ao redor e ver nitidamente as torres do monte das Oliveiras de Jerusalém.

Monte Sião

Era a colina oriental de menor altura em Jerusalém, conhecida como Ofel (2 Cr 27:3;33:14). Mais tarde quando o monte Moriá se converteu na colina do templo, e quando a arca da aliança foi trazida da cidade de Davi ao templo, seu nome mudou (I Rs 8:1;2 Cr 5:2). Este se converteu em Sião, o mais importante de todos os lugares sagrados para os profetas e povos desses séculos. Isaías disse acerca dele: ... criará o Senhor sobre toda a extensão do monte Sião, e sobre as suas congregações, uma nuvem de dia, e uma fumaça e resplendor de fogo chamejante de noite ( Is 4:5). E Jeremias disse: Haverá um dia em que gritarão os vigias sobre o monte de Efraim: levantai-vos, e subamos a Sião, ao Senhor nosso Deus (Jr 31:6). E do monte de Sião, Zacarias disse: Assim diz o Senhor dos Exércitos: zelo por Sião com grande zelo, e com grande indignação zelo por ela. Assim diz o Senhor: Voltarei para Sião, e habitarei no meio de Jerusalém (Zc 8:2,3). Em certos escritos bíblicos, Sião é o equivalente de Jerusalém, capital religiosa do povo de Deus. ( Is 28:16; Rm 9:33).

Monte das Oliveiras

O monte das oliveiras (Jebel et-Tur) é a montanha localizada na parte oriental de Jerusalém (Ez 11:23). A Cidade está separada do monte só pelo vale do cedron, que tem 800 metros de largura. Na parte central do monte se encontra a chamada igreja da ascensão, erigida originalmente durante o quarto século com os recursos fornecidos pelo imperador Constantino. encontra-se também a igreja do Pai Nosso, construída no ano 1868, para perpetuar a tradição de que neste lugar, Cristo teria ensinado o Pai Nosso aos discípulos. Foi descoberto também um cemitério antigo perto do lugar tradicional onde Jesus chorou sobre Jerusalém. Foi-se examinado as tumbas, e segundo os cálculos, o cemitério estava em uso durante o primeiro século d.C. Foram encontrado uns 36 ossários (cofres de sepulturas), que correspondiam ao primeiro século, e nos quais estavam escritos nomes como os de Jairo,Simão Barjonas, Maria, Marta e Siloé. Um dos ossários representa o nome de Judá, o prosélito de Tiro, junto com um símbolo cristão, outro tem uma cruz cuidadosamente desenhada, e em outro estão combinadas as letras gregas Iota, Chi e Beta, que segundo os especialistas poderiam representar Jesus Cristo Rei. Ninguém acredita que este seja o lugar onde Jesus foi sepultado, mas o cemitério provavelmente pertence a umas das primeiras comunidades cristãs judaicas de Jerusalém.

Monte Hermon

O Caudilho das montanhas da Palestina, mede oito quilômetros de largura por 32 de comprimento. Tem três picos, os mais altos dos quais está a 2.796 metros acima do mar Mediterrâneo. Durante séculos, antes da época de Abraão, o monte foi venerado por sua estreita relação com baal. O culto de baal era a religião predominante em Canaã. Na maioria dos picos altos do país havia altares conhecidos como lugares altos; quanto mais altos eram mais o consideravam sagrados. Nesse lugar foram plantados bosquezinhos de árvores e erigidos altares para a adoração. Como o Monte Hermon ultrapassava todos os montes da região, era considerado como o lugar alto mais importante, o altar dos altares. Os cananeus olhavam para o Monte Hermon da mesma forma como os mulçumanos olham hoje para Meca quando oram. Foram realizadas várias expedições, em uma delas foram encontrada as ruínas do templo de baal, edificado com obra de alvenaria herodiana, indicando que datava de uma época imediatamente anterior e contemporânea do início da era cristã. Era um lugar baixo, perto do extremo noroeste do templo, foi escavado e encontrado montões de cinzas e ossos queimados que haviam sido depositados alí com restos de sacrifícios. É evidente que este templo de baal estava em pleno uso quando ocorreu a transfiguração de Jesus no cume do sul.

Getsêmani

O jardim de Getsêmani era um olival, com sua prensa de azeite, localizado na ladeira ocidental do monte das oliveiras, separado de Jerusalém pela corrente de Cedrom. O jardim era o lugar isolado onde Jesus ia frequentemente com seus discípulos. Ali também ele orou com agônia, antes de ser traido por Judas (Lc 22:39-44). Uma tradição do século quarto, situa o jardim a uns 46 metros a leste do poente do Cedrom, onde atualmente há uma área cercada (mais ou menos meio hectare) na qual se encontra um grande números de belas flores, além de oito nodosas oliveiras, muito antigas e extraordinariamente grandes. Acredita-se que essas árvores datem de tempos tão remotos como a época do Senhor. A doce simplicidade em que se mantém o jardin, assim como a sua tranquilidade fazem dele um lugar adequado para a meditação. Milhões de pessoas visitam o lugar e se impressionam profundamente. Todavia, de vez em quando surge a dúvida: O jardim era por acaso tão pequeno, e as árvores podem ser assim tão antigas? Josefo declara que Tito mandou cortar todas as árvores dos arredores de Jerusalém durante o assédio no ano 70 d.C. Isso pode ter acontecido; porém, ao se cortar as oliveiras os troncos tornam a e brotar e a árvore sobrevive indefinidamente.

Monte Gerezim

O monte Gerezim e o monte Ebal, são montanhas gêmeas localizadas na Palestina central. Ebal ergue-se a 938 metros acima do nível do mar, e Gerezim a 868 metros. Estes dois montes tem representado um papel importante na história primitiva de Israel e dos samaritanos desde o ano 700 a.C até ao presente. O monte Gerezim tem sido chamado geralmente o monte da bênção, porque depois de cruzar o rio Jordão Josué colocou a metade dos seus homens diante do monte Gerezim e a outra metade diante do monte Ebal, as bençãos sobre aqueles que guardassem as leis eram pronunciadas no monte Gerezim, e as maldições sobre os que violassem vinham do monte Ebal (Js 8:30-35). A parábola de Jotão acerca das árvores foi contada mais tarde aos homens de Siquém, estando o narrador posicionado em uma protuberância notável ( no cume do monte), essa protuberância é hoje conhecida como o pulpíto de Jotão. Depois de regressarem do cativeiro babilônico, os judeus negaram aos samaritanos o privilégio destes ajudarem na reconstrução do templo de Jerusalém, consequentemente os samaritanos estabeleceram seu próprio sacerdócio, e edificaram seu próprio templo sobre o monte Gerezim. Este templo foi destruido depois por João Hircano em torno do ano 128 a.C. Todavia, a mulher samaritana disse a Jesus no poço: "nossos pais adoraram nesse monte" (João 4:20).Até o dia de hoje, a pequena seita dos samaritanos vive em Nablos e celebra as festas da pascoa, pentecostes, tabernáculos, ano após ano no monte Gerezim.

A Pedra de Rosseta


Dois achados importantes marcaram a história da arqueologia: A pedra de Rosseta e a Inscrição de Behistun. Foram meios importantes para decifrar, sinais e escritos misteriosos, que só uns poucos líderes, descobriram usar mediante grande esforço.

A Pedra de Rosseta: é a chave com a qual, os eruditos decifraram os hieróglifos, e obtiveram um melhor conhecimento da antiga civilização egípcia. Esta pedra era um pilar de granito negro, ovalado na parte superior, uma laje de 114 cm, de altura, 71 de largura, e 28 de espessura. Em sua superfície havia palavras escritas em três línguas, faladas pelos antepassados do vale do Nilo. Uma era o grego, mais as outras eram desconhecidas. Um jovem francês, chamado Jean Champollion, dedicou sua vida toda ao estudo, estudou 23 anos para decifrar as outras línguas. Finalmente em 1822, ele publicou traduções completas da inscrição trilingue colocando lado a lado o demótico, o hieroglífico, e o grego, e comprovou assim que a pedra de Rosseta estava escrita por três línguas usadas pelos faraós, com as quais os arqueólogos do futuro, descobririam inumeráveis tesouros históricos e literários do vale do Nilo, desconhecidos até aquela data.
Um detalhe importante quem encontrou a pedra de Rosseta, foi um dos engenheiros de Napoleão Bonaparte, encontrou a pedra em Rosseta no Egito. Daí vem o nome, a pedra de Rosseta. 

A Inscrição de Behistun

Era uma inscrição de grande tamanho, medindo 7,6 por 15,24 metros. Estava situada em uma elevação de 106,68metros, no principio das montanhas zagros na Pérsia, também palavras em três línguas, todas usadas pelos antigos, mais também desconhecida pelos eruditos modernos. Henry C Rawlinson, um militar inglês, sentindo-se desafiado a decifrar essas línguas tão estranhas, realizou seu trabalho trepado em uma saliência de 36 a 46 cm localizada mais baixo, ou em uma gaiola suspensa. Após quatro anos de perigoso trabalho, conseguiu fazer uma cópia completa das inscrições. Dezoito anos mais tarde havia decifrado completamente as três línguas: a persa cuneiforme antiga, a helemita (susancheio) e a cuneiforme babilônica. Com essas três chaves Rawlinson e outros eruditos decifraram os preciosos segredos das civilizações desaparecidas da Assíria, Babilônia, e Persa, nações cujos povos, desempenharam papéis importantes, no desenvolvimento dos grandes episódios da Bíblia.


As Tabuinhas de Tell-Amarna


As tabuinhas de Tell el-Amarna, tem sido muito importantes nas investigações bíblicas, tanto assim que muitos a consideram a descoberta mais importante já realizada no Egito. Foi encontrada quando uma mulher beduína, estava a procura de terra para o seu jardim, e cavando encontrou tabuinhas de barro com inscrições, e as vendeu por 50 centavos do folar norte-americano. Essas tabuinhas continham os arquivos reais de Amenhotep III, e do seu filho Amenhotep IV. Posteriormente foram encontradas naquele local mais de 350 tabuinhas de barro com inscrições cuneiformes, a maior parte da qual eram cartas pessoais, e despachos dos reis, e dos governadores e dos funcionários que se encontravam nas fortalezas. Essas tabuinhas foram escritas entre os anos 1 400 e 1 358 A.C e enviadas a esses dois faraós da corte egípcia. Essas tábuas têm de cinco a oito centímetro de largura, e de oito a 23 centímetro de comprimento, e estão escritas em ambos os lados. O próprio fato de a maior parte dessas tabuinhas estar escrita em cuneiforme babilônico, mesmo sendo proveniente de vários países, indica que o cuneiforme babilônico era o sistema de escrita estendido por todos quase os povos das terras bíblicas durante essa época, e talvez muito antes e depois dela. Os personagens bíblicos podiam conversar sem dificuldades com os vários povos, á medida que eles se deslocavam de um país para outro, conforme a Bíblia indica.

Nuzi

É um montículo situado a 241 quilômetros aéreos ao norte de Bagdá ( a Yorghan Tepe atual). Os patriarcas provinham dessa região do país, e tinham vivido em Harã (que era predominantemente  hurrita e horéia). Eles se mantiveram em contato com esse lugar durante muitas gerações subseqüentes, e devido a falta de leis e costumes próprios (porque ainda não se havia escrito o antigo testamento),

Seguiram aquelas em que estavam acostumados. Notem alguns dos paralelos:
1-     O intercâmbio de propriedade: Todas as transações que tinham a ver com a transferência de propriedade eram anotadas, testemunhadas, seladas e
      proclamadas na porta da cidade (Gn 23:10-18).
2-     Os contratos matrimoniais; incluíam uma declaração de que se podia presentear a recém-casada com uma criada, como foi o caso de Lia e Raquel (Gn 29:24,29). O contrato tinha um dispositivo que obrigava a uma esposa sem filhos, proporcionar uma criada ao seu esposo para que tivessem filhos, como Sara deu Hagar a Abraão (Gn 16:3), e Raquel deu Bila a Jacó (Gn 30:3-6).                                                                                                            
3-     Adoção; era praticada em Nuzi. Quando um casal sem filhos, adotava um filho para que este cuidasse deles, enquanto vivessem, os sepultasse quando morressem e fosse herdeiros de seu patrimônio. Especificavam, porém, que se chegassem a ter um filho legítimo, o filho adotivo perdia seus direitos de herdeiro. Isto parece explicar a adoção de Eliezer como herdeiro por parte de Abraão, antes do nascimento de Isaque, e a mudança subsequente quando o senhor prometeu que lhe nasceria um filho legítimo, e este seria seu herdeiro (Gn 15:2-4).                                                      
4-     Direito de primogenitura; Em Nuzi foi encontrado um contrato no qual um irmão dava ao outro “três ovelhas em troca de sua parte na herança” de uma plantação, que nos faz lembrar quando Jacó deu a Esaú “pão e um pouco de guisado de lentilhas” (Gn 25:30-34). Também em Nuzi, “a bênção de um pai moribundo ao deixar suas propriedades para um filho, era reconhecida por um tribunal, se houvesse uma testemunha que confirmasse as palavras do pai (Gn 27:30-33; 49:8-28).                                              
5-     A herança; Em Nuzi existia uma lei no sentido de que a propriedade e a liderança da família, podia ser passada ao esposo de uma filha, sempre e quando o pai tivesse entregue seus ídolos familiares ao genro. Assim, quando Labão alcançou Jacó e buscou euforicamente em seu acampamento os ídolos familiares, não pôde encontrar porque “Raquel havia tomado os ídolos do lar, e os tinha mentido na albarda do camelo, e se assentara sobre eles” (Gn 31:30-35).

Ebla (Tell Madrik)


Ao noroeste da Síria, na metade do caminho entre o Egito e a Assíria, existe uma série de impressionantes pequenos montes. O mais impressionante dentre eles é conhecido como Tell Mardik, localizado a uns 48 quilômetros ao sul da moderna Alepo. Ebla foi uma florescente civilização semítica, suas artes prosperaram e seus artesãos foram muito conhecidos pela qualidade de seus trabalhos. Seu sistema educativo era muito avançado. Conservavam registro em sua própria língua em tabuinhas de barros, e estas eram guardadas em arquivos nas profundidades dos sótãos do palácio real. Tudo isto existiu mais de mil anos antes da brilhante civilização de Davi e Salomão. Em 1975, enquanto se escavava no palácio da cidade, o centro administrativo principal, encontraram as ruínas de um grande palácio real que tinha três andares, tendo florescido quatro gerações antes do nascimento de Abraão. Todavia, o que se tem achado até agora, veio iluminar grandemente muito dos aspectos da investigação no campo da história da antiguidade e da arqueologia Bíblica. O achado mais importante foram as tabuinhas; o número de tabuinhas que se tem desenterrado até agora é de quase 20.000. A maior parte delas é de grande tamanho. As que têm sido traduzidas informam a cerca da economia, da administração, da educação, da religião, do comércio e das conquistas de um grande império comercial que estava esquecido nas tradições históricas do oriente próximo. As tabuinhas de Ebla são consideradas as mais significativas, pois esclarecem a história antiga e os acontecimentos primitivos da Bíblia, mais que qualquer outra descoberta arqueológica ocorrida até hoje. Ao registrar o comércio, e os tratados de Ebla, as tabuinhas mencionam os nomes de centenas de lugares, entre os quais estão Urushalim (Jerusalém), Gaza, Laquis, Jope, Astarote, Megido, assim também como nomes de cidades a leste do Jordão. Uma tabuinha (a de número 1 860) menciona as cidades da planície na mesma ordem em que elas são citadas em Gênesis 14:2 (Sodoma ,Gomorra, Admá, Zeboim, Zoar), como cidades com as quais Ebla mantinha um grande intercâmbio. Esta era a primeira vez que os nomes desses lugares foram encontrados fora da Bíblia. Uma autoridade afirmou que este registro é anterior à grande catástrofe que envolveu Ló, porém muitos eruditos modernos consideram essa informação totalmente fictícia. A contribuição de Ebla à arqueologia e à geografia histórica, enriquece o cenário bíblico e o faz mais real, embora Ebla haja procedido de 400 a 1.000 anos ao Israel antigo. Essa cidade proporciona ao estudante da Bíblia, uma compreensão mais plena da vida e da época do mundo mediterrânico oriental do terceiro milênio a.C., e da civilização que formou parte da herança de Abraão.

Hamate

Foi em uma época a cidade real dos Heteus, está representada pela atual cidade de Hama, situada ao norte de Baalbec sobre o rio Orontes. O rei desta cidade enviou presentes a Davi, quando este derrotou o rei de Zobá (2 Sm 8:6). Ela com frequência é mencionada na Bíblia como a fronteira ideal do norte de Israel (2 Rs 14:25). Mas, foi só durante breves intervalos, sob os reinados de Davi, Salomão, e Jeroboão II, que Hamate e a região que rodeava estiveram em domínio de Israel, se bem que este domínio, segundo se acredita, tenha sido simbólico. A moderna cidade de Hama conta talvez com 120.000 habitantes e está edificada ao redor do impressionante montículo antigo que se eleva 40 metros sobre o nível do rio. Foram descobertas inscrições hetéias em monumentos, e posteriormente foram feitas outras descobertas sem importância. Todavia, a maior parte do nosso conhecimento sobre Hamate, se deve a descoberta de 12 níveis de ocupação, o mais antigo dos quais datava do período neolítico. O período babilônico antigo (1830-1550 a.C) e a época de Amarna (1.300 a.C) foram de grande importância na vida da cidade,mas o trabalho das escavações está ainda incompleto.

Cesaréia de Filipe

Estava localizada ao pé do monte Hermom, onde a fonte mais oriental do rio Jordão surge como um arroio resplandecente, saindo de uma gruta na base de um grande precipício, e prosseguindo para unir-se as outras fontes do famoso rio. Atualmente é conhecida como Banias, o lugar era antigamente conhecido pelo o nome de Panèias (do deus pã). No ano 20 d.C., Herodes o grande, construiu ali um templo branco de mármore, e dedicou a César Augusto. Quando Herodes morreu a cidade ficou nas mãos de seu filho. Herodes Filipe, que a ampliou, e embelezou, e a chamou de Cesareia de Filipe, para alcançar graça diante seu imperador Tibério César, e distingui-la da outra Cesaréia, a capital romana na Judéia e porto marítimo muito mais conhecida, que ficava na costa. Foi a este lugar de beleza natural que Jesus levou seus discípulos para um breve descanso e momento de devoção, e onde, depois de orar, perguntou: “e vós quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro fez a grande confissão: “tu és o Cristo o filho do Deus vivo”(Mt 16:15,16; Mc 9:18). Atualmente vêem-se blocos de pedras das edificações, pedaços de colunas quebradas e arcos enterrados pela metade, espalhados sobre o lugar onde estava localizada a cidade. Na parte alta da montanha, olhando-se para Cesaréia de Filipe, vê-se o castelo de Subeibe, rodeado de muros de três metros de espessura, por trinta metros de altura. O castelo está velho e arruinado, devido a passagem do tempo e a ação dos elementos, mas encontra-se em melhor estado do que muitos outros castelos da região. 

Emaús (caminho de)

Três dias após a crucificação dois discípulos iam caminhando de Jerusalém a Emaús quando o Cristo ressucitado se juntou a eles em sua viagem e lhes explicou “o que dele se achava em todas as escrituras” (Lc 24:13-33). Quatro diferentes povoações modernas tem sido propostas como possível local desta Emaús. O único lugar, todavia, que satisfaz com precisão as descrições dadas por Lucas e por Josefo, é uma aldeia conhecida atualmente como El-Qubeibeh, localizada em um ponto elevado e favorecido, a onze quilômetros a noroeste de Jerusalém, no caminho romano mais setentrional que passa por Nebi Samwill em direção ao oeste. Dali é possível contemplar a região por vários quilômetros em todas as direções, especialmente na direção oeste, onde a planície de Sarom e o mar mediterrâneo se destacam no horizonte. Nas proximidades deste local, foi encontrado um pequeno forte romano chamado Castellum Emaús. Atualmente existe ali uma bela igreja alemã e um hospício, em cujo jardim há pinheiros, carvalhos e medronheiros.


Cesaréia

Era a capital romana da Judéia na época de Cristo e de Paulo. Estava situada na costa do mar mediterrâneo, a 51 quilômetros ao norte de Jope, e a uns 96 quilômetros a noroeste de Jerusalém. Herodes, o grande, começou a edificar essa cidade no ano 25 a.C., e a concluiu em 13 a.C. Ele a chamou Cesaréia  em honra de César Augusto, e a transformou em capital romana da Judéia, em pouco tempo ela se converteu em um porto marítimo de grande importância, em um grande centro comercial, e uma das cidades mais atrativas de sua época. Tinha sido tão bem edificada e tão bem planificada, que frequentemente a chamavam de “pequena Roma”. Felipe, o evangelista, viveu nela, e Paulo esteve prisioneiro ali por dois anos, durante os quais compareceu perante Félix, Festo e o rei Agripa. O departamento de antiguidades do governo de Israel tem empreendido a escavação de Cesaréia. Seus maiores achados até agora incluem um esplêndido castelo dos cruzados, o teatro, o anfiteatro,o hipódromo e o piso de uma sinagoga Judaica. Essa sinagoga, ou que a sucedeu, era possivelmente aquela onde Cornélio assistia as cerimônias religiosas, e foi visitada por Felipe, Pedro, e Paulo. No teatro encontraram uma pedra na qual estavam escritos os nomes de Pilatos e Tibério. Essa foi a primeira vez que se encontrou o nome de Pilatos em uma inscrição sobre uma pedra. Desenterraram também um grande templo dedicado ao César de Roma, no qual havia uma estátua excepcionalmente grande do imperador.

Betsaida

Era o povoado natal de Filipe, André e Pedro. Estava localizado na planície de Batia, a noroeste do local onde o rio Jordão desemboca no mar da Galiléia. A planície se estende por três quilômetros ao longo das margens do Jordão, e por um quilômetro e meio na direção leste até as montanhas. Et Tell é um pequeno monte na larga margem norte da planície geralmente identificada como Betsaida. Mas alguns crêem que as ruínas chamadas El-Araj, na costa do mar, e diretamente a leste de onde o rio desemboca, é o mais provável local onde existiu Betsaida, “o povoado de pescadores”. Alguns pensam que a “Betsaida da Galiléia de Filipe” (Jo 12:21) era outra cidade, e que existiam dois lugares chamados Betsaida, um dos quais estava situado a oeste do Jordão e nas proximidades de Cafarnaum. Mas as referências bíblicas, em termos gerais, parece indicar que só havia uma cidade chamada Betsaida, e as tradições mais antigas estão de acordo com isto. As escavações do futuro podem esclarecer, mas a incerteza quanto a localização exata da cidade não atinge as narrações do Evangelho.

Dotâ


Atualmente conhecida como Tell Dotha, está situada a 19 quilômetros ao norte da antiga cidade de Samaria. Encontra-se representada por um pequeno monte de quatro hectares na parte superior, e de seis nas laterais. Foi ali que os irmãos de José o lançaram em uma cisterna e em seguida o venderam a uma caravana de ismaelitas que passava (Gn 37:17-28). Este foi também o lugar em que Eliseu teve a visão das montanhas cheias de cavalos celestiais e de carros de guerra, o que motivou a informar a ao seu moço que “mais são os que estão conosco do que os que estão com eles” (2 Rs 6:13-23). As escavações que tem sido realizadas nesse lugar, têm revelado onze níveis de ocupação sucessiva, desde a idade do bronze primitiva, até a idade do ferro média. Em todos esses níveis foram encontrados portas, muros, e outros objetos; todavia, tem dado uma atenção especial ao nível da idade do bronze média, a cidade nos dias de José, e ao nível da idade do ferro média, a cidade dos dias de Eliseu. Próximo ao primeiro nível havia um pesado muro, onde em uma de suas esquinas foi encontrado o esqueleto de um menino sepultado em um cântaro de cerâmica da idade do bronze média. Os escavadores concluíram que este bem pode ter sido um sacrifício similar ao que fez Hiel nos alicerces do muro da cidade que ele construiu, quando reedificou Jericó (I Rs 16:34). As zonas da cidade dos dias de Eliseu que têm sido despejadas mostram ruas estreitas e casas pequenas com porões de armazenamento e forno de pão. Nesse nível foram encontradas quinze peças de prata guardadas em uma caixa de cerâmica. É provável que se trate do preço da alforria de alguém.

Jesus está voltando! Ele te ama e te chama vem!

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